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UMA CULTURA DE VENCEDORES

Vivemos em uma cultura onde cultua-se e respeita-se apenas a vitória. É muito raro alguém admirar o segundo colocado, aquele que não venceu, que não foi o melhor. Em nossa cultura presta-se honra ao vencedor, àquele que supera a todos. As pessoas só comemoram a vitória.
Isso não é o ideal. Muitas vezes o segundo colocado possui muito mais honra e glória que o primeiro, muitas vezes o quinto colocado foi mais longe que aquele que chegou em primeira colocação.
Como pode ser isso?
Há ocasiões em que o 5º colocado superou-se muito mais, ultrapassou os seus próprios limites. Se você reparar as condições de treinamento atlético em Cuba, verá que seus atletas superam-se muito mais do que o de outros países, onde há uma infraestrutura e conforto.
(...) É por vivermos nessa cultura de vencedores que não aprendemos a perder, a compreender que também há glória na derrota. Perder, ser derrotado, ser o segundo também é honroso. Apenas uma derrota é ruim: a derrota sem honra (...), como no caso da utilização de meios ilegítimos (...).
Dentro dessa cultura o que importa é vencer, ter dinheiro, ser famoso, estar na “crista da onda”. E quantas vezes sobe-se bem alto unicamente para o tombo ser maior.
Faço, pois, de certo modo, uma defesa da derrota e do erro. Derrotas ensinam, derrotas fazem meditar, derrotas exigem paciência, fortaleza, persistência. Derrotas exigem do derrotado a capacidade de superar-se, de melhorar, de tentar mais uma vez. Sob este aspecto, perder ensina muito mais que vencer.
O primeiro colocado já o melhor, é coroado, amado, recebe dinheiro, fama, poder. Por isso, vencer é perigoso: vencer dá a ideia que se está completo, no topo, de que não precisa melhorar mais.
Por isso, é preciso saber vencer e saber perder. Ao vencer é preciso humildade e cautela. O fato de ter sido vitorioso hoje não nos assegura a vitória amanhã (...).
Ao perder, é preciso não se abater, treinar mais, aprender mais, tentar mais uma vez (...)
O que a nossa sociedade não tem correta noção é de que a derrota traz em si um conteúdo didático, um legado de experiência e crescimento. Sob este aspecto, em cada derrota esconde-se um legado de vitórias, e a semente e a possibilidade de uma vitória no futuro. Tudo desde que se compreenda a grandeza de perder e de se persistir até vencer.
Da mesma forma que aprendemos a vencer, aprendemos a acertar. E acertar sempre, como querem os pais, os mestres, o mundo. A nota dez é que a nota dez! O “A”, o melhor, o primeiro colocado! Um monte de ilusões.
Querem sempre que acertemos. Somos sempre medidos pelos nossos acertos, pelo número de vezes que demos a resposta certa, que fizemos o exercício corretamente, que vencemos.
Esquecem-se que, desde que haja a devida consciência e atitude, cada erro traz consigo uma parcela de aprendizagem. É a aprendizagem o que importa: deveríamos ser julgados pelo percentual de aprendizagem e não pelo percentual de acertos. Medir acertos e erros é mais fácil que medir aprendizagem, que nem sempre coincide com eles (...) Quem erra cresce e aprende se souber como errar, isto é, como conviver com o erro e se aperfeiçoar com ele e através dele.
Exatamente por vivermos em uma sociedade que apenas enaltece o triunfo, sem compreendê-lo bem, muitos passam a ter medo de tentar porque cada tentativa traz em si a possibilidade da vitória ou da derrota, do acerto ou do erro.
O pavor diante do erro e da derrota torna-se algo tão profundo que a pessoa prefere não tentar do que tentar e eventualmente ser derrotado ou errar.
Por esse motivo, muitos se sentem no limbo cinzento do comodismo, do receio e do medo porque não querem correr o risco necessário para se acertar.
Contudo, se você não pode perder, também não pode vencer.
Conheço muitas pessoas cujo orgulho ou receio impediram-nas de fazer um concurso, de tentar uma prova, de fazer uma entrevista, tudo com medo de perder. E fazendo isso, enganadas por uma sociedade consumista e sedenta de heróis troianos, tais pessoas sentam-se à mesa daqueles que bebem um vinho sem gosto, que comem uma comida sem sabor. Antes, tentassem, antes perdessem, pois na derrota teriam mais honra e glória, na derrota teriam tido a virtude da busca da vitória, que é um valor que excede a vitória em si.
Errar é, por vezes, um sinônimo de estar vivo, de tentar, de experimentar, de ousar.
Não tenha medo de errar. É preciso olhar a vitória com a penitência do derrotado e a derrota, se digna, com o orgulho do vitorioso.
Willian Douglas
(Extraído do livro: Como passar em provas em concursos e nunca teve a quem perguntar - 10ª edição - Editora Impetus - Willian Douglas)

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O Progresso das mulheres no mundo - 1º Relatório da nova agência da ONU:


ONU - As mulheres ainda enfrentam discriminação globais.
UN - Women still facing global discrimination.

Mulheres ao redor do mundo ainda enfrentam discriminação, de acordo com um relatório divulgado quarta-feira pela ONU Mulheres detalhando as lutas jurídicas e humanitárias das mulheres em todo o globo. O relatório "Progresso das Mulheres do Mundo: Em Busca de Justiça," é o primeiro a sair da nova agência da ONU, que é dedicado à redução das desigualdades de gênero em todo o mundo. Parte do relatório analisou a forma como, internacionalmente, o Estado de Direito discrimina as mulheres:

Women around the world are still facing discrimination, according to a report released Wednesday by UN Women detailing the legal and humanitarian struggles of women across the globe. The report, "Progress of the World's Women: In Pursuit of Justice," is the first out of the UN's new agency, which is devoted to reducing gender inequalities around the world. Part of the report examined how, internationally, the rule of law discriminates against women:

[F] ou milhões de mulheres e meninas, a realidade é que o Estado de Direito significa pouco na prática. Enquanto a lei se destina a ser um conjunto neutro de regras para governar a sociedade, em todos os países do mundo, as leis tendem a refletir e reforçar o privilégio e os interesses dos poderosos, seja com base em classe econômica, etnia, raça, religião ou sexo. Sistemas de justiça também refletem esses desequilíbrios de poder. Em todas as sociedades, as mulheres são menos poderosas do que os homens e as duas áreas em que os direitos das mulheres são menos protegidos, onde o Estado de Direito é mais fraco e privilégio dos homens é muitas vezes mais arraigadas, são em primeiro lugar, dos direitos das mulheres na esfera privada e doméstica, incluindo seus direitos de viver livre da violência e para tomar decisões sobre sua sexualidade, sobre a saúde, casamento, divórcio e reprodutiva e, segundo, das mulheres os direitos econômicos, incluindo o direito ao trabalho digno e o direito de herdar e controle da terra e outros recursos produtivos. Há desafios em cada fase, iniciando com quadros jurídicos. Em alguns casos, as leis abertamente discriminam as mulheres, de acordo com os menos direitos que os homens. Exemplos disto incluem leis que limitam os direitos das mulheres dentro da família, ou aqueles que proíbem as mulheres de passar na sua cidadania ao seu marido ou filhos, com impacto sobre os seus direitos civis e políticos, e acesso aos serviços públicos. Em outros casos, a proteção do Estado de direito não é estendido para o domínio privado, onde milhões de mulheres trabalham e onde eles são mais susceptíveis a sofrer violência.

[F]or millions of women and girls, the reality is that the rule of law means little in practice. While law is intended to be a neutral set of rules to govern society, in all countries of the world, laws tend to reflect and reinforce the privilege and the interests of the powerful, whether on the basis of economic class, ethnicity, race, religion or gender. Justice systems also reflect these power imbalances. In all societies, women are less powerful than men and the two areas in which women's rights are least protected, where the rule of law is weakest and men's privilege is often most entrenched, are first, women's rights in the private and domestic sphere, including their rights to live free from violence and to make decisions about their sexuality, on marriage, divorce and reproductive health; and second, women's economic rights, including the right to decent work and the right to inherit and control land and other productive resources. There are challenges at every stage, starting with legal frameworks. In some cases, laws overtly discriminate against women, according them fewer rights than men. Examples of this include laws that limit women's rights within the family, or those that prohibit women from passing on their citizenship to their husband or children, impacting on their civil and political rights, and access to public services. In other cases, the protection of the rule of law is not extended to the private domain where millions of women work and where they are most likely to experience violence.

O relatório fez uma série de recomendações para os governos para melhor trabalho em direção à igualdade: apoiar as associações de mulheres legais, implementando sensíveis ao género de reforma, reduzindo o atrito na cadeia de justiça, colocando as mulheres em posições de mais poder na aplicação da lei, os juízes de treinamento de sensibilidade de gênero e monitorar suas decisões aumentando o acesso das mulheres a processos judiciais, a implementação de programas sensíveis ao gênero reparações e usando cotas para aumentar o número de mulheres legisladoras.

The report made a number of recommendations for governments to better work toward equality: supporting women's legal associations, implementing gender-sensitive reform, reducing attrition in the justice chain, putting women in more positions of power in law enforcement, training judges in gender sensitivity and monitor their decisions, increasing women's access to judicial processes, implementing gender-responsive reparations programs and using quotas to boost the number of women legislators.

Igualdade e os direitos das mulheres continuam a ser um problema para grande parte do mundo. Relator especial da ONU, Rashida Manjoo divulgou um relatório no mês passado que disse que há uma prevalência de violência e continuou o tratamento discriminatório das mulheres nos EUA, com um impacto elevado em minoria, pobres e mulheres imigrantes. Em março, a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay pressionado Tunísia e Egito nesta terça-feira para garantir que os direitos das mulheres recebam proteção constitucional e para incluir as mulheres no diálogo para moldar o futuro de seus países. Em janeiro, um painel Militar dos EUA recomenda que as mulheres devem ser autorizados a servir na linha de frente do combate. No ano passado, a Human Rights Watch (HRW) pediu ao governo afegão para proteger os direitos das mulheres durante a integração e a reconciliação esforços realizados com o Taleban e outros militantes. Anteriormente, em 2010, casa alta do parlamento, a Rajya Sabha, aprovou um projeto de lei para garantir que um terço dos assentos no parlamento sejam reservados para as mulheres. Bill da Mulher aumentou o número de mulheres que servem na legislatura 543 lugares, qua atualmente não tem cota de gênero, de 59 para pelo mesno 181.

Equality and women's rights continue to be an issue for much of the world. UN Special Rapporteur Rashida Manjoo released a report last month that said there is a continued prevalence of violence and discriminatory treatment of women in the US, with a heightened impact on poor, minority and immigrant women. In March, UN High Commissioner for Human Rights Navi Pillay pressed Tunisia and Egypt on Tuesday to ensure that women's rights receive constitutional protection and to include women in the dialogue to shape the future of their countries. In January, a US Military panel recommended that women should be allowed to serve on the front lines of combat. Last year, Human Rights Watch (HRW) called on the Afghan government to protect the rights of women during integration and reconciliation efforts conducted with the Taliban and other militants. Earlier in 2010, India's upper house of parliament, the Rajya Sabha, approved a bill to ensure that one-third of seats in parliament are reserved for women. The Women's Reservation Bill increased the number of women serving in the 543-seat legislature, which currently has no gender quota, from 59 to at least 181.
(Published by Jurist. org - Luly 6, 2011)




Documentário sobre os 100 anos do Theatro municipal de São Paulo, na íntegra. CLICK!





Você sabe qual a sua personalidade? Faça o teste!
Nosso temperamento é herdado genéticamente, ou seja, cada pessoa já nasce com um tipo de temperamento.  São eles: Sanguíneo; Fleumático; Colérico e Melancólico. Porém, não é  somente o temperamento que forma a nossa personalidade. Esta é a junção, a união do Temperamento mais o Caráter. Este, não nascemos com ele, mas adquirimos ao longo da vida e principalmente na infância. Por isso, para alguém ser bom ou mal caráter, não depende somente do seu temperamento, mas principalmente das experiências que teve na vida.
Entretanto conhecer qual tipo de temperamento possui, ajuda muito na compreensão de si mesmo.
Veja o resumo dos tipos de temperamento e depois faça o seu teste:

1. SANGUÍNEO
É sempre cordial, eufórico e vigoroso. Receptivo por natureza, toma suas decisões pelos sentimentos e não através dos pensamentos ponderados.

Pela natureza apaixonada e envolvida que possui, contagia um ambiente repleto de pessoas pela sua presença.

Por não gostar de solidão e ter grande convívio social, o sangüíneo sempre tem amigos. E são alvo de inveja de pessoas de temperamentos mais tímidos.
São bons vendedores, funcionários de locais de atendimento ao público, professores, conferencistas, atores, operadores, pregadores e ocasionalmente bons chefes.

Partes positivas: Comunicativo; Destacado; Entusiasta; Simpático; Companheiro.
Partes negativas: volúvel; indisciplinado; impulsivo; barulhento; inseguro; egocêntrico; medroso.
Fraquezas: tomar atitudes baseadas em seus sentimentos, ser impaciente, Ter vontade fraca e dificuldade para terminar o que começa.

2. COLÉRICO
É ardente, vivaz, ativo, prático e voluntarioso. Por ser decidido e teimoso, torna-se auto-suficiente e muito independente.

Partes positivas: energético; resoluto; independente; otimista; prático; eficiente; decidido; líder.

Fraquezas: É impaciente, não tem compaixão, é inflexível, impetuoso, incontrolável.

3. MELANCÓLICO
É analítico, abnegado, bem dotado e perfeccionista. Isto o faz admirar as belas artes.

Partes positivas: habilidoso; minucioso; sensível; perfeccionista; esteta; idealista; leal; dedicado.

Fraquezas: é uma pessoa crítica, voluntariosa em excesso.

4. FLEUMÁTICO
É calmo, frio e bem equilibrado, raramente explode em riso ou raiva, mantendo sempre suas emoções sobre controle. É o único tipo de temperamento coerente, mas tem muito mais emoção do que demonstra.
Por gostar do convívio social, não lhe faltam amigos, mas sempre encontra algo de engraçado nos outros. É simpático e tem bom coração. Não se envolve nas atividades alheias, sendo muito capaz e eficiente.

Partes positivas: Calmo; cumpridor; eficiente; conservador; prático; líder; diplomata; bem humorado.

Fraquezas: ser indiferente ao que o cerca, indolência, sabe como provocar os outros.

Antes de avaliar o outro devemos nos inclinar para uma auto-avaliação. Conhecer nosso temperamento nos ajuda a nos conhecermos melhor, é o nosso auto-conhecimento, depois então usaremos para avaliação dos temperamentos alheios.




GANHADOR DO OSCAR COMO MELHOR FILME: 
"O DISCURSO DO REI"








SEGREDOS DEVASSADOS - WIKILEAKS
A Wikileaks é uma organização internacional, criada em 2006, que tem o propósito de divulgar vazamentos e submissões anônimas de documentos classificados. Seu alvo são políticos corruptos e instituições turvas. A estrutura da Wikileaks é amorfa e dinâmica. Não há uma sede, staff ou organograma. Sua base tecnológica está espalhada por servidores em diversos países, de forma a garantir a permanência no ar, mesmo diante de ameaças de governos e instituições poderosos. Seus colaboradores são ativistas, jornalistas e especialistas em tecnologia da informação: um exército de anônimos.
Em uma edição recente, a revista The New Yorker publicou um perfil do ativista Julian Paul Assange, que passou a personalizar a organização. Sua trajetória é significativa. O autor, Raffi Khatchadourian, o define como um traficante internacional de documentos confidenciais. Emerge do texto a imagem de um ativista obstinado, moderadamente carismático, enérgico e excêntrico. Assange vive como um nômade, trocando mais de endereço do que de roupa, sempre absorvido por seu trabalho e salvo das pequenas tarefas do dia a dia por colaboradores. Por medida de segurança, o seu endereço eletrônico e o seu número de telefone mudam constantemente, enlouquecendo seus seguidores.
O ativista nasceu em 1971. Seus pais eram libertários. Sua mãe havia deixado sua casa com 17 anos, depois de queimar seus livros escolares. Ela sempre acreditou que a educação formal introduz um respeito doentio à autoridade e mina o desejo natural das crianças pelo aprendizado. Aos 14 anos, Assange já havia mudado 37 vezes. Educou-se em casa, complementando sua voracidade pela leitura e pelo conhecimento com cursos por correspondência e estudos informais com professores universitários.
Aos 16 anos, ganhou um modem e, antes mesmo da explosão da internet, transformou seu micro em um portal. Em pouco tempo, navegava sem fronteiras pela rede existente, ganhando reputação de programador sofisticado, capaz de penetrar nos sistemas mais protegidos: um verdadeiro hacker. Visitas constantes a computadores de empresas e órgãos de governo terminaram por atrair a atenção da polícia, o que lhe custou um processo com 31 acusações e o tirou do ar por algum tempo.
Sua defesa e um processo paralelo para obter a custódia de um filho inseriram Assange no mundo do ativismo, aprofundando seu desgosto pelas burocracias e pela autoridade institucionalizada. Seu inimigo estava escolhido e sua arma seria a informação transparente, à qual acreditava ser capaz de interromper as linhas internas de comunicação das grandes hierarquias, minando-as por dentro.
Dessas ideias, partilhadas com outros ativistas, de seu talento para a informática e de sua capacidade de aglutinar outras ovelhas desgarradas nasceu a Wikileaks. Organizações como essa representam uma fonte perene de pressão contra a turbidez e os maus modos de governos endiabrados e instituições travessas. Ela comprova que uma estrutura relativamente pequena e amorfa, usando o conhecimento e a tecnologia da informação, pode gerar grandes impactos.
A Wikileaks constitui o que alguns manuais de gestão chamam de “organização missionária”, um sistema que se mantém coeso pela força da ideologia ou dos valores que seus membros partilham. Esse é um tipo de organização que costuma ter vida curta, porque seu sucesso leva ao crescimento, e o crescimento leva ao risco de perda da essência que a fez prosperar nos primeiros anos de vida. Porém, o ciclo curto não deve ser lamentado, pois outras organizações nascerão de suas sementes e tomarão seu lugar, a atestar que mesmo na era do conformismo ainda há terreno para o idealismo. (Grifo nosso).
Extraído: Thomaz Wood Jr. - Carta Capital 




EGITO: TUDO COMEÇOU COM UMA JOVEM MUÇULMANA
Quando o medo impede que bilhões manifestem seu descontentamento... quando a voz de bilhões está presa na garganta... alguém tem de mostrar a cara, dar o primeiro passo e o primeiro grito.
No Egito, a primeira cara, e primeiro passo e o primeiro grito foram dados por uma mocinha muçulmana, de fala mansa mas decidida, de voz doce mas firme, de rosto suave e vontade de aço.
Foi ela que chamou a multidão às ruas. Foi ela que, dias antes do histórico 25 de janeiro, foi à Praça da Liberdade, no Cairo, para protestar contra a corrupção, a pobreza, a falta de respeito com que o governo trata a população egípcia -- e que já levara quatro jovens egípcios a atear fogo ao corpo, como na Tunísia. Um desses jovens morreu. Nesse dia, a mocinha postou um aviso na sua página do Facebook: iria à praça depois do trabalho e atearia fogo ao corpo se nada fosse feito para mudar aquele estado de coisas.
Três garotos juntaram-se a ela. Com um cartaz de protesto nas mãos, ela começou a gritar, o mais alto que podia, por que decidira queimar a si mesma até a morte: para lutar pela dignidade do povo egípcio. Dezenas de pessoas a cercaram e logo a polícia chegou, impedindo-a de agir.
A mocinha então fez um vídeo caseiro e o postou no You Tube, convocando aqueles capazes de mostrar a indignação, aqueles que não tinham vergonha, aqueles que ainda tinham honra, a juntar-se a ela no dia 25 de janeiro de 2011 na Praça da Liberdade para protestar contra a ditadura de Mubarak.

O nome dela é Asmaa Mahfouz, 26 anos. Egípcia. Árabe. Universal.Salám Aláikum, Asmaa!

Você verá o vídeo que Asmaa colocou no Facebook, chamando seus compatriotas para reunir-se a ela, em protesto, em 25 de janeiro. Voc
ê perceberá que ela pediu que, se as pessoas não quisessem ir à praça, que se encontrassem onde quer que fosse e protestassem, e as pessoas fizeram isso.




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"PERDI MEU TEMPO"

Ouvindo a música do Lenine (Paciência), lembrei de um filme que havia assistido na noite anterior (The Bucket List), cujo título em português é “Antes de partir” com Morgan Freeman e Jack Nicholson. E olhando as pessoas com um pouco mais de “Paciência”, observa-se como elas anseiam  alcançar logo seus objetivos. Assim como em uma viagem longa, tudo o que o viajante deseja é chegar logo ao destino.
Tudo é muito rápido, e até mesmo encontramos bons motivos para justificar a correria. É certo que hoje os acontecimentos se dão em segundos e deixar passar algo pode significar grandes perdas.
Não critico ninguém por isso, afinal também vivo na correria, e como todo mundo, tenho bons motivos.
Mas aprender a apreciar a paisagem enquanto se viaja pela vida, pode ser algo muito bom.
Como diz Lenine, a vida é tão rara! Não é o mundo que é raro, somos nós.
Tudo o que precisamos nos dias de hoje, é aprendermos a apreciar a vista enquanto vivemos. Olhar mais o rosto dos nossos pais, enquanto eles ainda estão conosco; observar os filhos brincarem; ler um livro, somente pelo prazer de ler. Dançar uma noite inteira como se não tivesse que acordar cedo no outro dia. Olhar o céu enquanto caminhamos, e sorrir até pra quem nem conhecemos. Ajudar o outro, e dizer a ele que a vida dele também rara!
Pode até parecer piegas, mas isso faz muito bem.
Tudo isso pra que? Para “Antes de partir”, não ter que concluir: perdi meu tempo.
A vida é tão rara, e a felicidade não exige muito de nós. Ela é algo tão simples, que na maioria das vezes passa por nós despercebida, sem se deixar notar.
Somos os nossos próprios condutores. Somos nós quem decidimos quando parar, quando continuar ou quando voltar.
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"LIXO EXTRAORDINÁRIO" 
Vik Muniz

Documentário selecionado para concorrer ao 
Oscar deste ano.
Veja o trailer original, Click!:


Documentário com os catadores do lixão do 
Jardim Gramacho - Rio de Janeiro.

Onde fica o lixão do Jardim Gramacho?
O aterro fica situado no Município de Duque de Caxias, RJ, no bairro de Jardim Gramacho.  Situado às margens da Baia de Guanabara e ocupa atualmente uma área de aproximadamente 1,3 milhões de m².
Foi instalado a partir de convênio firmado em 1976 entre a FUNDREM, a COMLURB e a Prefeitura Municipal de Nilópolis, e com termos aditivos ao convênio foram incluídos os municípios de Nova Iguaçu e São João de Meriti.
O aterro está no limite de sua capacidade e já apresenta sinais que, uma parte do lixo acumulado ali nos últimos 30 anos, pode verter para dentro da Baia de Guanabara. A melhor imagem que se pode usar para descrever o que pode acontecer com o aterro é a de uma grande montanha de lixo sobre uma base gelatinosa – já que o solo é argiloso no local que outrora era mangue - que a qualquer momento pode desandar para dentro da Baia de Guanabara.
Apesar disso, a definição de um novo lugar para dar destinação final do lixo gerado no município do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Nilópolis, Mesquita, São João do Meriti e Queimados ainda é um enigma.


Os catadores de materiais recicláveis é uma classe trabalhadora cada vez mais necessária nesta nova sociedade que se forma. Mesmo de uma maneira ainda muito rudimentar e precária, sem grandes incentivos dos governos, os catadores têm auxiliado na destinação inteligente do lixo.
Mas ainda falta muito a ser feito por esta classe. Dar valor e dignidade à ela, é o primeiro passo, não somente das autoridades públicas, mas também nosso como população beneficiada com o trabalho dessa gente.
São várias as categorias de pessoas que trabalham com o lixo ou material reciclável. Algumas por conta própria, outros são empregados, outros pertencem à alguma associação. Mas eles estão se organizando e realizando vários congressos e reivindicações.

Se todos passarmos a ver o trabalho dessas pessoas com um olhar mais inteligente e humano, poderemos todos juntos, catadores, população e governantes, fazermos com que essa categoria seja bem mais eficiente em seu trabalho e viva com mais dignidade como todo ser humano merece. Afinal, eles prestam um grande serviço à população e ao futuro!
 
Para saber mais sobre o lixão do Jardim Gramacho, Click!: 




Um destes homens sobreviveu ao holocausto e se tornou um dos maiores profissionais da Europa.



Como é possível acomodar, em cada uma das três camas de tábua de um triliche, nove prisioneiros deitados de lado, um atrás do outro? (Qualquer metrô transporta, no horário de pico, no máximo 9,8 pessoas em pé por metro quadrado.)
Como é possível manter o organismo vivo com 300 gramas de pão e um litro de sopa por dia durante meses a fio?
Como é possível realizar trabalhos braçais ao relento, sem luvas e agasalhos apropriados, se o termômetro marca 20 graus abaixo de zero? Como é possível não explodir de raiva ao ver o capataz com luvas grossas e casaco de couro forrado de peles?

Conheça Viktor Emil Frankl. Ele tornou-se chefe do Departamento de Neurologia do Hospital Policlínico de Viena e doutorou-se em filosofia. Valendo-se de sua própria experiência, fundou a LOGOTERAPIA, muitas vezes chamada de “terceira escola vienense de psicoterapia” (depois da psicanálise de Freud e da psicologia individual de Adler).
LOGOTERAPIA: terapia baseada na busca de sentido na vida, como a principal força motivadora no ser humano.

Achou interessante? Então Click!: http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/327/como-e-possivel-sobreviver-num-campo-de-concentracao




Não existem mais causas perdidas!
Mas também não existem mais causas ganhas. Não existe mais causa. Algo porque vale realmente a pena lutar, viver ou morrer.
Causa, é um princípio, um motivo, um partido, algo em que se acredita.
As causas não existem mais, não porque o mundo hoje vive em paz, sem fome, sem injustiças ou violência. Tudo isso existe até hoje e em todos os lugares e às claras. Elas não existem mais, porque nos nossos dias, os princípios, os motivos, os partidos, são pessoais, individualizados, ensimesmados, egoístas mesmo.
Os objetivos são: ganhar muito dinheiro, ficar cada vez mais jovem, se divertir ao máximo, usar várias coisas, pessoas e usar a si mesmo também. O que vale a pena é a satisfação pessoal e rápida.
Na história da humanidade, poucas pessoas fizeram por milhares! Martin Luther King, Madre Tereza, Gandhi, Moisés, Lutero, Paster, Mandela. Estas e outras, lutaram, viveram e algumas até morreram para que o mundo fosse melhor hoje.
O curioso é que não existem mais tantos homens e mulheres assim. Hoje são poucos. Há uma escassez de gente assim. Gente boa de verdade. Está nascendo cada vez menos homens e mulheres que lutem por uma causa justa, lute por outros. Quais pessoas nesta geração estão se destacando?
Os motivos ainda estão aí: fome, injustiça, violência, falta de oportunidades, corrupção, abusos ...
Martin Luther King, disse: “I’ have a dream” (“Eu tenho um sonho”). E mudou a história das pessoas negras.
Existe uma boa causa para se lutar atualmente: mudar a maneira de viver.
Conheça um pouco mais sobre esses homens e mulheres, como por exemplo, Martin Luther King , Jr. (15 de janeiro de 1929 — 4 de abril de 1968). Pastor protestante e ativista político estado-unidense. Tornou-se um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos e no mundo, com uma campanha de não violência e de amor ao próximo. Ele foi a pessoa mais jovem a receber o Prémio Nobel da Paz em 1964, pouco antes de seu assassinato.
Seu discurso mais famoso e lembrado é "Eu Tenho Um Sonho". Click!:






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